Ainda sofremos efeitos do amor romântico, aquele idealizado lá no séc. 19, mas tão presente no nosso dia-dia. As expectativas sócio-culturais refletem a ideia de que a vida se resume a conhecer alguém, se casar, ter filhos, para então constituir-se enquanto família e, finalmente, o indivíduo garante o seu papel social.
Ufa!
Mas, será que é assim mesmo?
A verdade é que está tudo bem se o seu projeto de realização pessoal não englobar, necessariamente, uma vida a dois, ou filhos, ou uma vida eterna com a mesma pessoa. No final, acredito que o mais importante é nos conectarmos com o que queremos, entender o que fundamenta as nossas escolhas (ao que estamos respondendo, por que queremos o que queremos?) e assim, guiar nosso caminho de uma maneira consciente, seja ele qual for.
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